Busca por mão de obra qualificada acompanha aquecimento do setor Agro

por Fernanda Bottoni

mercado de trabalho em agronegócio vive um momento de aquecimento e, claro, a busca por mão de obra qualificada tem acompanhado esse movimento, demandando profissionais não somente para as posições operacionais, mas também para todo o escopo administrativo das companhias.

Uma pesquisa elaborada pela Asap Recruiters, consultoria especializada em recrutamento e seleção de executivos, apontou algumas tendências para o setor. Confira:

• As áreas que mais apresentam oportunidades são as de finanças (com 38% do total) e vendas (com 22%), seguidas pela de engenharia (20%). “O crescimento e a especialização do setor criaram uma crescente demanda por profissionais capacitados para atuar em posições estratégicas, com uma visão ampla da cadeia de produção”, analisa Carina Budin, sócia e vice-presidente da Asap;

• Há oportunidades também nas áreas de recursos humanos, supply chain e markerting, embora elas sejam menos numerosas. RH, por exemplo, tem 8% delas, enquanto supply chain e marketing têm 6% e 3%, respectivamente;

• Outros setores começaram a ceder profissionais ao mercado de agronegócios em grande escala. Calcula-se que somente bens de capital, automação e indústria automotiva respondam por 42% das novas contratações;

• Segundo Carina, esses profissionais que vêm de outras áreas trazem na bagagem as boas práticas de gestão e a habilidade de trânsito internacional que cada vez mais o agronegócio tem demandado;

• Os principais diferenciais que elem apresentam são: alto conhecimento em economia, administração, contabilidade e pesquisa operacional;

• As posições com maior demanda são: gerente de território ou comercial, comprador, controller, recursos humanos e gerente agroindustrial, nesta ordem;

O mercado do Centro-Oeste tem tido grande destaque. “Os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal apresentaram crescimento de 5,9% nos últimos 12 meses (até maio) no índice de Atividade Econômica do Banco Central, superando as regiões Sul (4,4%) e Nordeste (4,2%)”, diz Carina. “O mesmo índice aponta que, por trimestre, o crescimento do Centro-Oeste já é o maior do País”;

• Para completar, recentemente o BNDES divulgou que os investimentos na economia brasileira entre 2014 e 2017 serão 35% maior do que no quadriênio anterior. Com US$ 1,7 trilhão de reservas, o foco da receita será o setor industrial, com destaque para a agricultura. Está bom ou quer mais?

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